Numa segunda etapa, o mesmo príncipe sacrifica algumas centenas de escravos na
busca exacta do sitio onde se encontram os pontos vitais do corpo humano.
Esta lenda, verdadeiro banho de sangue inútil, não tem todavia qualquer relação
com a utilização milenária, chinesa, dos métodos de «Acumpunctura», o processo
de picagem com agulhas nos pontos principais sensitivos, para reanimação e até
cura de certas doenças.
Também na China o Karate era conhecido há cerca de 5.000 anos, onde era
praticado, contudo, com um sentido mais tipo ginástico, (mas sempre como
imitação simplificada do movimento de ataque e defesa) destinado a manter o
equilíbrio e diminuir a tensão nervosa.
A fonte de inspiração foi ainda a observação dos animais ferozes como o tigre,
a águia, etc.. Esta imitação dos animais tem, contudo, um sentido lógico e
extraordinariamente concreto. Com efeito, se estudarmos atentamente o movimento
de ataque da pantera, o chamado «Bote Felino» encontraremos uma velocidade de
ataque relâmpago e sempre ao ponto sensível dos animais carnívoros, a veia
jugolar.
O próprio avanço, recuo, voltagens, esquivas dos movimentos de Karate,
assemelham-se aos dos Felinos em combate.
É óbvio que um Karateka a nível elevado pode enfrentar com êxito, em luta de
vida ou de morte, qualquer tipo de animal, mesmo um leão, ou tigre.
Ainda voltando às origens do Karate, está definitivamente estabelecido ter sido
a China, com a técnica de combate designada Kempo, que avançou mais a técnica,
sobretudo procurando a maior velocidade possível de execução. Esta arte era de
início reservada aos nobres, desenvolvendo-se como desporto popular na dinastia
de «HAN», cerca de 300 anos antes de Jesus Cristo. As técnicas de combate sem
armas desenvolveram-se mais na China, com a vinda da dinastia «Ming».
A espantosa imaginação criadora dos chineses, (liberdade da invasão Mongólia de
«Gengis-Kan»), deu lugar à criação de novos métodos de combate sucessivamente
aperfeiçoados.
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