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Alimentação e o desempenho no esporte


O sucesso em esportes competitivos está associado ao grau de condicionamento físico do atleta, adquirido durante o treinamento, e ao seu desempenho durante as competições. No entanto, a capacidade do atleta alcançar o seu potencial de máximo desempenho está, também, inquestionavelmente, associada a uma nutrição e alimentação adequadas. O exercício físico intenso tem impacto sobre as demandas nutricionais do organismo, com aumento das necessidades de consumo de energia, água e diversos nutrientes específicos que, se não atendidas de forma correta, podem limitar o desempenho físico e prejudicar a saúde do atleta. No caso do atleta jovem (criança e adolescente), o fornecimento nutricional inadequado é particularmente crítico, uma vez que também prejudica o seu crescimento e desenvolvimento.
Nenhum alimento é suficientemente completo para atender a todas as demandas nutricionais do atleta. A ingestão regular, durante o período de treinamento físico, de alimentos ricos em energia, carboidratos, proteína, micronutrientes e outros componentes bioativos, sob a forma de uma dieta balanceada e variada, é essencial para a manutenção do peso e composição corporal, da capacidade funcional (ex. reflexos neuro-musculares e resposta imune) e da capacidade de reparo tissular (ex. dano muscular) característicos de cada modalidade esportiva. Por exemplo, o consumo de alimentos ricos em amido, tais como cereais e derivados, contribui para manter níveis adequados de glicogênio muscular e para atenuar o estresse hormonal e a depressão da função imune associada ao exercício intenso. O consumo de frutas, hortaliças, leguminosas e sementes oleaginosas, alimentos ricos em antioxidantes, tais como ácido ascórbico, carotenóides, tocoferóis, lignanas, flavonóides e outros compostos fenólicos, contribui para compensar o estresse oxidativo induzido pelo exercício; o consumo de peixes marinhos e óleos vegetais ricos em ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa da série n3, contribui para prevenir os processos inflamatórios e a bronco-constrição do exercício intenso; e o consumo de laticínios e outros alimentos contendo probióticos, contribui para manter a normalidade da função imune.
O conhecimento da composição química dos alimentos é um pré-requisito essencial para a escolha apropriada dos mesmos com a finalidade de atender as características nutricionais e fisiológicas das diferentes modalidades esportivas.
Professoras Carmen M. Donagelo e Nádia Maria F. Trugo

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