Todas as pessoas, em algum
momento desta vida, passam por momentos de competições. Ouvimos até que já se
nasce um vencedor por ter se dado bem na corrida dos espermatozóides, na hora
da fecundação. Pois bem, competir é um verbo que os humanos (e também os demais
seres vivos) conjugam o tempo todo, mesmo sem saber.
Porém, em algumas situações a competitividade fica em maior evidência. Campeonatos esportivos, concursos de beleza, moda e artes. Enfim, existe uma enorme quantidade de oportunidades de entrarmos para o mundo das vitórias e derrotas. E muitas pessoas entram cada vez mais cedo neste jogo. Ou seria brincadeira?
Porém, em algumas situações a competitividade fica em maior evidência. Campeonatos esportivos, concursos de beleza, moda e artes. Enfim, existe uma enorme quantidade de oportunidades de entrarmos para o mundo das vitórias e derrotas. E muitas pessoas entram cada vez mais cedo neste jogo. Ou seria brincadeira?
Essa é uma pergunta deve sondar a
mente de todos os lutadores. Vou competir ou não? São os parceiros de treino da
equipe que dão força, os amigos e a própria vontade do atleta, o desafio
lançado pelo professor. Mas competir sempre é uma pressão, uma expectativa que
fica com o atleta. Existem atletas que são competidores natos, ficam tranquilos
antes, durante e depois do combate. Competir é com eles mesmos. É importante que
todo lutador correr alguns campeonatos, faz parte do caminho de qualquer
lutador, mesmo que corra poucos campeonatos, também é importante essa
experiência. Mas ao mesmo tempo, existem excelentes lutadores também que não
tem o perfil de competidor, não gostam de competir, mas dão excelentes treinos
em suas academias. Por vezes até surgem àquela pergunta entre os amigos “Por
que ele não entra em campeonatos?”.
Gostar de competir não é uma obrigação e nem pode ser visto como se
fosse um defeito um lutador que não goste de competir.
"Vencer nem sempre é uma realidade."
A riqueza cultural é um dos
fatores mais importantes para que a postura esportiva seja encarada como apenas
uma das facetas das artes marciais orientais. A riqueza cultural das artes
marciais é enorme e engloba de pintura, história e filosofia, a música, poesia,
teatro, jardinagem. Não se pode diminuir isso a competições esportivas apenas.
Corre-se o risco de não se ver a floresta por causa das árvores. Os
ensinamentos filosóficos são primordiais nas artes marciais. Mais do que
direcionados apenas à prática marcial, esses ensinamentos tem utilização
garantida em todos os aspectos e fases da vida.
"Contemplai o universo, pois, o homem está tão longe da perfeição quanto o céu está da terra."
O aperfeiçoamento das
características filosóficas é outro fator de importância. Os conceitos
filosóficos aprendidos no Dojô devem ser exercitados na vida cotidiana. O
melhor laboratório para preparar o praticante para a vida real é a competição,
pois ele tem que lidar com pressão, multidões, medos, enganos do juiz, raiva,
frustração, pequenos acidentes e garantir o autocontrole, além do fato de ter
que conviver com vitórias e derrotas. Só isso já é fundamental, visto que na
vida ganha-se e perde-se com a mesma facilidade. O aperfeiçoamento das
técnicas é, dentre outros, o fator que tem mais atenção pelos que são
totalmente a favor e tem seu lado positivo pois, na competição o atleta fará a
aplicação das táticas e técnicas treinadas no Dojô, porém a supervalorização
das mesmas poderá criar um distanciamento das origens filosóficas (como
esforçar-se para a formação de um caráter saudável, respeito acima de tudo,
conter o espírito de agressão, etc...) e, portanto, devem ser cautelosas em sua
atuação.
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